Infinito particular

''Ela estava numa serra. Havia flores ao seu redor e o vento soprava em seu delicado rosto. Derrepente, ela sente o seu doce aroma do nascer das rosas; do brilhar do sol; do frio do inverno; e das folhas que caiam ao seu redor. Ela sabia que ele estava alí em algum lugar. Reconheceria o seu cheiro mesmo à Km dali. Ele poderia se esconder, mas não dela. Ele não podia engana-la. Ela conhecia todos os seus gostos e medos. Se cheiro era único em qualquer lugar. Ela pertencia à ele e queria que ocorresse o contrário também. Ela ouvia o seu sorriso que mais parecia o som do cantar dos pássaros, e o ouvia dizer: '-Boba! Você sabe que é a você que eu pertenço, sabe que é você quem eu amo. Sempre foi assim, e sempre será.' Ela olhou incansavelmente ao redor procurando o seu príncipe. Mas tudo o que vi, era o lindo lugar, mas sabia que ele estava alí. Podia senti-lo. Alguém tampou seus olhos e sorriu. Seu coração disparou e as pernas tremeram. Os sentimentos se misturaram e a única coisa que conseguiu dizer, foi: 'Ah! aí está você!'. Ele a virou, embalou-a em sue peito e disse que a amava. Finalmente ocorrera o que ela ansiava por tanto tempo. Tentou então, pela primeira vez, expor seus sentimentos que lhe prendiam na garganta. De repente, ela acorda, ainda com as palavras presa em sua garganta. Um sonho. Tudo não passou de um lindo e doce sonho. Mas de que andiantaria um sonho tão lindo se não passava apenas de um, sonho?''


J.B.W       18/08/2010   21:56