domingo, 20 de fevereiro de 2011
'' Ele pediu para que eles dançassem ali. Ela disse que não, porque afinal das contas, não havia música alguma. Para ele, não importava de havia ou não musica. O importante era estar ali, ao lado dela. Ele gostava de vê-la dançar. Gostava da maneira como ela rodava. A maneira de como os seus corpos se encaixavam enquanto iam de um lado para o outro. No fim, ela acabou aceitando, pois ela também gostava dessa sensação de não precisar seguir o ritmo de ninguém. Eles tinham o seu próprio ritmo. Dançavam a própria música. Não se sabe ao certo por quanto tempo ficaram ali, um admirando a companhia do outro. Não se sabe quantos giros ela deu, quantos olhares se cruzaram, quantos sorrisos deram. Não precisa-se saber de nada mesmo. A única coisa que vale a pena saber, é que eles se amavam. Que eles dançaram a própria música e não foram seguir o compasso de outras pessoas. Estavam andando pelo próprio caminho enquanto dançavam, sorriam e se divertiam. O resto é só o resto. Uma hora a música pode até dar uma pausa. Mas logo depois ela recomeça. Só depende de você se quiser ou não sair da pista. Mas um minuto fora, é um minuto perdido. Pense bem.''
JBW 20/02/11 12:39
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Teus textos tao cada vez melhores, sem comparaçao. Minha idola *---* te amo.
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