sexta-feira, 19 de agosto de 2011


''Nossos olhos jamais se encontraram novamente. Eu, morro de medo de de encontrar com seus olhos e que você perceba toda essa mistura de sentimento aqui dentro. Você que conhece meus olhos e sabe lê-los como ninguém, poderia arrancar-me tudo aquilo o que eu não disse com palavras. Mas esse medo que eu tenho se deve devido esse meu orgulho de 'ter que dizer primeiro' ou de correr o risco de ser 'a única a dizer.' Mas você me conhece tão bem, - todos esses meus defeitos que são muito e as minhas poucas qualidades- que já deve ter certeza de tudo isso o que se passa comigo, de todo esse meu sentimento reescondido nesta minha alma tão - tão - vasta. E mesmo com todo o meu cuidado - mentira, eu não desgrudei os olhos de você, -  teus olhos se encontraram com os meus e em uma fração de segundo pudemos ler um ao outro como quem lê a um livro. Tanta mágoa, tanta dor. Um olhar de um 'eu sinto muito' e até mesmo um 'muito obrigada por tudo.' Sem falar dos que eu mais temia. Olhares persistindo em dizer 'eu sempre amarei você e sinto a sua falta.' Posso ter errado ao ler o seu olhar, porque esperava que os seus dissessem as mesmas coisas que os meus disseram ou tentaram te dizer. Nunca imaginei que alguém tão próximo se tornasse de repente, uma pessoa tão distante. Talvez, algum dia, a gente possa se encontrar de verdade, dizer com palavras o que nossos olhos tentaram expressar e todo esse sentimento guardado aqui dentro do coração. De minha parte continua o mesmo sentimento, o mesmo amor, a mesma amizade. Que saudade.''




J.B.W      10/08/11    15:47

Um comentário:

  1. "Mas esse medo que eu tenho se deve devido esse meu orgulho de 'ter que dizer primeiro' ou de correr o risco de ser 'a única a dizer."

    Falou e disse!

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