''O tempo anda correndo, voando. Faltam segundos, minutos, horas, dias.. O que deixo de fazer hoje, não vou poder recuperar amanhã e nem depois. Dias não voltam - infelizmente. Passado, futuro e presente, estão tão misturados que ando perdendo a noção do tempo. Tempo este, que me é tão caro. Não gosto de pensar em quantas coisas eu perdi e em quantas coisas eu perderei, uma vez que eu mesma estou Perdidinha da Silva. Me perdi em mim, em você, nos outros. Me perdi no mundo. Não me achei, e confesso que tenho medo de me achar e me deparar com algo detestável.
Não espero de mim as melhores coisas, mas também não espero as piores. Não espero simplesmente nada.
O tempo anda passando por mim tão frequentemente e intensamente, que ando me sentindo como um velho oráculo sentado em uma cadeira cheia de mofo e teias de aranha. Um oráculo apodrecido pelo tempo. E o oráculo ainda sai ganhando: ele pode prever coisas, e eu, nem um dejavú. Estou vagando pelo túnel do tempo. Vivendo algo no presente achando que é passado ou futuro ou sei-lá-o-que. Perdi a certeza do que é-me realidade com algo que ainda não me foi vivido. Foi o tempo que parou de funcionar, ou foram as minhas tortas engrenagens que nunca funcionaram direito mesmo?''
JBW 28/10/11 08:30
"Quando você se achar estarei aqui". E se não se achar também estarei.
ResponderExcluirO mesmo vale pra você, my dear. (:
ResponderExcluir